sexta-feira, 20 de abril de 2012

Revolução da alma

Aristóteles, filósofo grego, escreveu este texto " Revolução da Alma" no ano 360 A.C. ...
E é eterno.

"Ninguém é dono da sua felicidade, por isso não entregue a sua alegria, a sua paz, a sua vida nas mãos de ninguém, absolutamente ninguém.

Somos livres, não pertencemos a ninguém e não podemos querer ser donos dos desejos, da vontade ou dos sonhos de quem quer que seja. A razão de ser da sua vida é você mesmo.

A sua paz interior deve ser a sua meta de vida; quando sentir um vazio na alma, quando acreditar que ainda falta algo, mesmo tendo tudo, remeta o seu pensamento para os seus desejos mais íntimos e busque a divindade que existe dentro de si.

Pare de procurar a sua felicidade cada dia mais longe.

Não tenha objetivos longe demais das suas mãos, abrace aqueles que estão ao seu alcance hoje.

Se está desesperado devido a problemas financeiros, amorosos ou de relacionamentos familiares, busque no seu interior a resposta para se acalmar, você é reflexo do que pensa diariamente.

Pare de pensar mal de si mesmo, e seja o seu próprio melhor amigo, sempre.

Sorrir significa aprovar, aceitar, felicitar. Então abra um sorriso de aprovação para o mundo, que tem o melhor para lhe oferecer.
Com um sorriso, as pessoas terão melhor impressão sua, e você estará afirmando para si mesmo, que está 'pronto' para ser feliz.

Trabalhe, trabalhe muito a seu favor. Pare de esperar que a felicidade chegue sem trabalho. Pare de exigir das pessoas aquilo que nem você conquistou ainda.

Agradeça tudo aquilo que está na sua vida, neste momento, incluindo nessa gratidão, a dor.
A nossa compreensão do universo ainda é muito pequena, para julgarmos o que quer que seja na nossa vida.

A grandeza não consiste em receber honras, mas em merecê-las."


Poesia visual de Rarindra Prakarsa
Que tal?

Pense nisso. Seja Feliz!



quarta-feira, 4 de abril de 2012

UBUNTU

A jornalista e filósofa Lia Diskin, no Festival Mundial da Paz, em Florianópolis (2006), contou um caso que aconteceu numa tribo da África do Sul.
Contou que um antropólogo estudou os usos e costumes da tribo e, ao terminar o trabalho, enquanto aguardava o transporte que o levaria ao aeroporto, propôs uma brincadeira às crianças, que achou inofensiva.

Comprou doces e guloseimas na cidade, colocou tudo num cesto bonito com laço de fita e o deixou debaixo de uma árvore.

Chamou, então, as crianças e combinou que quando dissesse "já", elas deveriam correr até o cesto, e quem chegasse primeiro ganharia todos os doces. 

As crianças se posicionaram na linha que ele riscou no chão e esperaram o sinal. Quando ele disse "Já", todas as crianças se deram as mãos e correram juntas em direção à árvore onde estava o cesto.



Chegando lá, distribuíram os doces entre si e comerem felizes.

O antropólogo perguntou porque foram todas juntas se uma só poderia ficar com tudo.
Elas simplesmente responderam: "Ubuntu, tio. Como uma de nós poderia ficar feliz se todas as outras estivessem tristes?" Ele ficou desconcertado.

Meses e meses trabalhando, estudando a tribo, e não havia compreendido, de verdade, a essência do povo.
Ubuntu significa: "Sou quem sou, porque somos todos nós!"


Recebi por email do meu amigo Gilson Christovan, em 23/03/12. 
Não é um texto novo. É frequente na net, mas vale a pena ler.