sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

As mulheres - pela visão de um homem

Você pode não comcordar com tudo, como eu não concordo, mas o texto é válido. E gostoso.

Leiam isso, mulheres !!
E homens, leiam tbm, e reflitam...


Não importa o quanto pesa.
É fascinante tocar, abraçar e acariciar o corpo de uma mulher. 

Saber seu peso não nos proporciona nenhuma emoção. Não temos a menor ideia de qual seja seu manequim. Nossa avaliação se dá de outra forma, isso quer dizer: se tem forma de guitarra... está bem. 
Não nos importa quanto medem em centímetros - é uma questão de proporções, não de medidas. As proporções ideais do corpo de uma mulher são: curvilíneas, cheinhas, carnudas... 
Essa classe de corpo que, sem dúvida, se nota numa fração de segundo. 
As magrinhas que desfilam nas passarelas, seguem a tendência desenhada por estilistas que, diga-se de passagem, parecem odiar as mulheres e com elas competem. Suas modas são retas e sem formas. 
 
A maquiagem foi inventada para que as mulheres a usem. Usem! Para andar de cara lavada, basta a nossa. 

As saias foram inventadas para mostrar suas magníficas pernas... 
Se a natureza lhes deu estas formas curvilíneas, foi por alguma razão e eu reitero: nós gostamos assim. Ocultar essas formas é como ter o melhor sofá embalado no sótão. 
É essa a lei da natureza... que todo aquele que se casa com uma modelo magra, anoréxica, bulêmica e nervosa logo procura uma amante cheinha, simpática, tranquila e cheia de saúde. 
As jovens são lindas... mas as de 40 para cima, são verdadeiros pratos fortes. Por tantas delas somos capazes de atravessar o atlântico a nado. 
O corpo muda... cresce. 
Não da de entrar, sem ficar psicótica, no mesmo vestido que usava aos 18. Uma mulher de 45, que entra na roupa que usou aos 18 anos, ou tem problemas de desenvolvimento ou está se auto-destruindo. 
Nós gostamos das mulheres que sabem conduzir sua vida com equilíbrio e sabem controlar sua tendência a culpas. Ou seja, aquela que, quando tem que comer, come com vontade (a dieta virá em setembro, não antes); quando tem que fazer dieta, faz dieta com vontade (não se saboteia e não sofre); quando tem que ter intimidade com o parceiro, tem com vontade; quando tem que comprar algo que gosta, compra; quando tem que economizar, economiza. 

Algumas linhas no rosto, algumas cicatrizes no ventre, algumas marcas de estrias não lhes tira a beleza. São testemunhas de que fizeram algo em suas vidas, não tiveram anos em formol, nem em spa...
Viveram! 
O corpo da mulher é o sagrado recinto da gestação de toda a humanidade, onde foi alimentada, ninada e, sem querer, marcada por estrias, cesáreas e demais coisas que fizeram parte do processo que contribuiu para que estivéssemos vivos. 
Portanto, Cuidem-no! 
Cuidem-se! 
Amem-se! 
A beleza é tudo isto.

texto de Paulo Coelho 

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

O filho predileto

 Compartilhando, por pensar assim.  




Certa vez perguntaram a uma mãe qual era seu filho preferido, aquele que ela mais amava.
Ela, deixando entrever um sorriso, respondeu:

"Nada é mais volúvel que um coração de mãe. E, como mãe, respondo-lhe:
o filho preferido, aquele a quem me dedico de corpo e alma,

é o meu filho doente, até que sare.
O que partiu, até que volte.
O que está cansado, até que descanse.
O que está com fome, até que se alimente.
O que está com sede, até que beba.
O que está estudando, até que aprenda.
O que está nu, até que se vista.
O que não trabalha, até que se empregue.
O que namora, até que se case.
O que casa, até que conviva.
O que é pai, até que crie.
O que prometeu, até que cumpra.
O que deve, até que pague.
O que chora, até que se cale".

E, já com o semblante bem distante daquele sorriso, completou:
"O que já me deixou, até que o reencontre".


Autor desconhecido

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Segunda Poética

"Humildade

Senhor, fazei com que eu aceite
minha pobreza tal como sempre foi.


Que não sinta o que não tenho.
Não lamente o que podia ter
e se perdeu por caminhos errados
e nunca mais voltou.


Dai, Senhor, que minha humildade
seja como a chuva desejada

caindo mansa,
longa noite escura
numa terra sedenta
e num telhado velho.


Que eu possa agradecer a Vós,

minha cama estreita,
minhas coisinhas pobres,
minha casa de chão,

pedras e tábuas remontadas.

E ter sempre um feixe de lenha
debaixo do meu fogão de taipa,
e acender, eu mesma,
o fogo alegre da minha casa
na manhã de um novo dia que começa.”
                                               Cora Coralina
 
Voltando eu depois de uma longa estiagem. Li hoje no facebook esta poesia linda, uma oração na verdade, postada pela Leonor Léo.
Dispensa comentários. Entretanto, quero colocar que não estou exaltando a pobreza, mas pensando que devemos agradecer por cada coisa que temos. 
E sermos felizes sempre.
 
Silvana